O sistema foi desenvolvido para o SESC Guaxumá em Maceió-AL e tem capacidade de tratar 350m³ de água por dia.
Etapas do processo:
Pré tratamento: Composto por gradeamento (com finalidade de remover sólidos grosseiros),
caixa de areia (remover areia) e tanque de equalização (finalidade de regular a vazão da ETE)
Biorreator com membranas (etapa principal do sistema de tratamento).
Esta fase é uma combinação do tratamento biológico de efluentes e filtração por membranas.
Basicamente a matéria orgânica é reduzida através do processo de lodos ativados e
posteriormente o efluente é filtrado através de membranas de microfiltração. Fundamentalmente no processo de lodos ativados convencional a metabolização biológica da matéria orgânica ocorre em reator com condições aeróbias, logo após o efluente segue para uma etapa de decantação, que visa estabilização do lodo aeróbio. No biorreator com
membranas (MBR) a etapa de decantação é substituída por uma etapa de filtração, possibilitando um efluente com melhores características.
Componentes da etapa:
- Tanque aeróbio (tanque maior): Tanque aeróbio, que funciona como lodos ativados;
- Tanque de MBR: Serve como decantador, sendo o tratamento realizado através da
filtração realizada pelas membranas;
- Tanque adensador de lodo: Tanque que recebe e acumula o lodo excedente. O lodo
excedente é enviado para o filtro prensa;
- Filtro prensa: Faz a desidratação do lodo excedente, que posteriormente pode ser
utilizado como adubo;
Desinfecção
Antes de ser encaminhado ao emissário final, o efluente é submetido a inativação
microbiológica, através da dosagem de solução de hipoclorito de cálcio. Desta forma, é
esperada a redução de pelo menos 04 logs no número de organismos patogênicos no efluente final.
Componentes da etapa:
- Tanque de contato: onde é realizada a inativação microbiológica, sendo ela através
da dosagem de cloro;
Reservatório de água de reúso
Reservatório que armazena o efluente tratado, com a finalidade de reúso.